Para os evangélicos, a Páscoa tem dois significados, um mais antigo, que é a libertação dos judeus do Egito e a Santa Ceia. Comemora-se o sacrifício do Cristo na cruz do calvário.
Mas ao contrário do que ocorre no catolicismo, esta semana não é considerada mais especial e, por isso, não há cerimônias diferentes das habituais. Para os evangélicos todos os dias são santos. Por isso, os cultos são normais, mas no domingo de Páscoa é lembrado a ressurreição.
O hábito de comer peixe no período também não é seguido pelos evangélicos. Não existe nada que justifique ou proíba comer o peixe ou qualquer outra carne.
Os judeus sempre comemoram a Páscoa no entardecer do dia 14 do mês de Nisã. Nisã é o primeiro mês do calendário judaico, e corresponde a março-abril do calendário gregoriano.
Foi no 14º dia desse mês que Jesus comemorou a Páscoa judaica com os seus discípulos e em seguida instituiu a celebração de sua morte. Para determinar o quatorze de Nisã é preciso ter noção de alguns conceitos astronômicos.
Quanto aos alimentos que irão compor a mesa deverão ser peixe, já que a tradição de sacrificar o cordeiro pascoal foi extinta há 20 séculos, e romã, como símbolo de multiplicação.
Os muçulmanos, que consideram Jesus um profeta, não celebram a Páscoa como a representação da crucificação e ressurreição de Cristo. Para o Islamismo um profeta é um ser sagrado com a missão de trazer a palavra de Deus e, por isso, nunca poderia ser crucificado. Desse modo, a Páscoa para os muçulmanos tem um sentido de renovação da fé, mas não do sacrifício de Jesus.
Macimina Baracho
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