Localizado
na Zona Norte de Natal, no bairro Salinas, o sítio histórico e ecológico Gamboa
do Jaguaribe desenvolve atividades de preservação de culturas indígenas e do
meio ambiente. Com ocas, trilha, lago e mata reflorestada, a área é aberta para
visitação e está incluída na oitava Zona de Proteção Ambiental de Natal, a qual
corresponde a 3,1% do território da cidade.
De
acordo com Akangasu Diêgo, integrante da Gamboa, o sítio começou a ser
desenvolvido há 15 anos, quando uma plantação de caju foi transformada em uma
área de reflorestamento com espécies nativas da mata atlântica. No início de
2016 teve início à construção das ocas, com intuito de manter viva e acessível
aos potiguares a história dos povos nativos da região. “O índio é visto como
uma figura do passado, e ninguém percebe o indígena no dia de hoje por falta de
conhecimento e noção histórica", explica Akangasu.
Segundo
um dos guias da reserva, que se identifica como Lobo-guará, a Gamboa do
Jaguaribe abriga mais de 70 espécies de árvores, como pau-brasil, gobiraba e
mutamba, além de 15 variedades de mamíferos, como guaxinim, raposa e cutia.
"Isso aqui é todo um processo, para ela chegar ao ápice de uma floresta
dura 70 anos, ela tá com 15, é um bebê", afirma.
A
região da Gamboa também era composta por viveiros de camarões inativos, que ao
longo dos anos foram dando lugar a um lago e a cinco hectares de mangue-preto,
habitat de diversas espécies de peixes e crustáceos.
Por Lucas Cortez, G1 RN
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