A
Capoeira um esporte que disciplina os alunos, que desafia a gravidade, que traz
benefícios ao corpo por meio dos alongamentos, aquecimentos e movimentos. A
Capoeira, dança que através do seu gingado mostra a leveza de quem consegue
pintar uma aquarela no ar, pois só quem ver essa grandiosa obra são os mais
sábios, ou seja os praticantes desde os pequenos iniciantes aos maiores experientes
mestres. Capoeira que liberta, aquela que faz o fraco ser forte e o forte ser
sensível para reconhecer que nem sempre a força consegue vencer o frágil que
luta sem maldade, sem raiva, pois luta sempre com sorriso no rosto.
A
Capoeira que é luta, que consegue derrubar barreiras com golpes certeiros,
refinados como uma “feijoada” que faz das proteínas do feijão e das sobras da “criação”
um alimento completo que faz de escravos negros um símbolo de libertação. Se
muitos não praticam capoeira por discriminação por ter sido criada pelos negros
africanos que foram trazidos como mercadorias para o Brasil e por causa das
músicas e rituais. A Capoeira praticada no Programa Mais Educação em Alto do
Rodrigues-RN, na Escola Luiz Moreira da Silva é uma Arte flexível que ensina
aos alunos, o respeito pelo próximo, disciplina e não discute religião.
Se você é evangélico ou católico praticante e não aceita ou não deixa os seus
filhos praticarem a capoeira por causa das músicas relacionadas aos rituais
africanos.
Procure
saber melhor sobre as aulas da capoeira no Programa Mais Educação. Converse com
o Professor Jucier de Pendências-RN “Monitor Besouro”. Quem disse que para
praticar a capoeira o aluno é obrigado aderir todos os costumes. As músicas nem
sempre louvam ou dizem palavras mal intencionadas. Se alguns evangélicos e católicos
não aceitam os filhos praticando capoeira, nós respeitamos a sua decisão, mas
só como reflexão: “na capoeira não existe discriminação porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu filho Jesus para morrer na cruz, por cada um
de nós, ou seja, quem é capaz e competente para dizer que a prática da capoeira
é pecado.
Macimina
Baracho
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