quinta-feira, 22 de setembro de 2016

No período eleitoral, candidato vira santo, faz promessa todo dia.


O político bota a cara em todo canto: Canto do Roçado, Tabatinga, Carcará, Estreito, Ponciana, Gajé, Buraco Dágua, Vila do Rato, Listrada, Floresta, Barrocas, Canafístula, Favela, Guarita, Cú do Touro, hospital, tapera, escola, curral, Velório, igreja...

O político promete o céu e o chão, jura descaradamente, mas muda radicalmente quando acaba a eleição! A teta é bem saborosa, por isso, quem quer deixar? O salário é uma fortuna em tempos de crise somente para o povo. 

E a função é poderosa, se acham os donos da verdade. Quando acaba a eleição! O pobre eleitor coitado na minha concepção é o maior culpado. 

Mas o político de fato encanta e ilude o povão quando acaba a eleição! Mau político tem prazer de enganar quando promete, pois sabe que o povo vai esquecer antes da próxima eleição.

Nunca houve punição, não há lei que diga não. Quem paga a promessa é o povo e o peste vai rir de novo quando acaba a eleição! 

Pobre do povo enganado, vende o voto e perde a calma, paga caro ter votado. Os projetos dos políticos ficam só na cartilha: nem saúde, educação, nem infra-estruturação, nem água, esgoto ou transporte, segurança só na sorte quanto acaba a eleição! 

O que se vê todo o dia é a briga pelo poder quem mais tem mais faz pra ter e haja dinheiro e folia. Ser honesto é coisa rara, falta vergonha na cara, quando acaba a eleição! 

Mas o povo ainda insiste em botar na grade o ladrão de saquear a nação, mas é que não tem presídio para tanto político ladrão.

Macimina Baracho

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